Tribunal julgou recurso de condenação a mais de 17 anos de regime fechado.
A Defesa considera manutenção da pena 'injusta e arbitrária'.
Assim, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) rejeitou os embargos apresentados pela defesa do ex-presidente Lula e manteve a condenação de 17 anos no caso do sítio de Atibaia.
Sabemos que o caso havia sido julgado em primeiro grau pela juíza da Lava Jato Gabriela Hardt.
Contudo, o TRF-4 manteve a condenação e elevou a pena para 17 anos. Ao pedirem a suspensão do julgamento, os advogados do petista alegaram que o rompimento entre Jair Bolsonaro e Sergio Moro, e as posteriores declarações do presidente sobre o ex-ministro da Justiça, reforçam a suspeita de que o ex-juiz não tinha isenção para julgar Lula neste e em outros processos.
Segundo os defensores de Lula, a tratativa política entre os dois, “outrora qualificada nestes autos como ‘especulações’ e que ‘nada há de concreto'”, foram agora claramente admitidas por Bolsonaro.
Enfim, com a rejeição do requerimento nesta quarta-feira (6) pelo TRF-4, nada muda para Lula, a decisão foi unânime e, que em função da pandemia de coronavírus, as sessões do tribunal passaram a ser feitas virtualmente, os resultado da sessão foi publicado às 14h46 da tarde desta quarta-feira, dia 06 de maio de 2020, além do acórdão com a íntegra dos votos ainda não havia sido publicado no momento.
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