O coronavírus tem se espalhado rapidamente e dificultado a vida de muitas pessoas com a quarentena que já está atingindo diversas cidades no Brasil. Até mesmo a NASA já adotou medidas preventivas após dois funcionários serem infectados. Agora um cientista diz que um tipo de sanguíneo pode ser mais vulnerável ao vírus enquanto um infectologista o contesta. Quem tem a razão?
Os cientistas, de acordo com o jornal "The New York Times", estão analisando o DNA em busca de pistas para entender como o novo coronavírus age no corpo humano.
A idade e possuir doenças crônicas já foram entendidos como fatores que colocam as pessoas sob um risco maior de desenvolver casos mais graves da Covid-19. No entanto, a ideia dos geneticistas é identificar, por meio do DNA, pacientes que vão precisar de tratamento mais agressivo.
Segundo Andre Franke, geneticista molecular da Universidade de Kiel, na Alemanha, foram analisadas amostras de DNA de 1.610 pacientes que precisaram receber oxigênio ou se submeter ao respirador artificial.
Os pesquisadores sequenciaram 9 milhões de letras genéticas do genoma de cada paciente, e depois fizeram a mesma coisa em 2.205 doadores de sangue que não tiveram a doença.
Um número alto de pacientes que ficaram em estado grave compartilhavam as mesmas variantes. Os cientistas acharam dois "loci", que são pontos no genoma. Em um desses lócus, encontra-se o gene que determina o tipo sanguíneo de cada indivíduo.
Ninguém sabe ao certo o por quê o tipo sanguíneo A é o que tem mais chances de desenvolver um caso grave da doença, mas um estudo chinês já tinha compartilhado dos mesmos resultados. É importante dizer que o estudo sobre o tipo sanguíneo é ainda preliminar, mas já aponta que o tipo A pode ser mais vulnerável ao COVID-19, segundo cientistas chineses. Para chegar a essa conclusão, mais de 2 mil pessoas infectadas em Wuhan e Shenzhen tiveram amostras de sangue coletadas. Essas pessoas, segundo os pesquisadores, tem taxa maior de infecção e sintomas mais graves.
Que o outro lócus, presente no Cromossomo 3, aponta uma ligação mais forte com a Covid-19, mas ainda não é possível qual dos 6 genes presentes lá influencia no avanço da doença no corpo.O estudo foi iniciado em fevereiro, quando a doença começou a ganhar força no mundo inteiro. Franke chamou os seus colegas para colaborarem com médicos da Espanha e da Itália para identificar as variações genéticas presentes nas pessoas que tinham casos mais graves da Covid-19.
Recomendações nossas:
Como sabemos que atualmente não existe vacina para prevenção de infecção por COVID-19, a melhor maneira da gente prevenir é evitar a exposição ao vírus.
Obedecendo as medidas, bom fazer com frequência a higiene das mãos com água e sabão ou preparação alcoólica com Álcool em gel, não saia de casa, se precisar sair, use máscara sempre, evite aglomerações, não tocar olhos, nariz e boca sem higienização adequada das mãos, no momento, evite contato próximo com pessoas, até de nosso convívio, infelizmente, cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar, com cotovelo flexionado ou utilizando-se de um lenço descartável, limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência. Enfim, o objetivo é evitar um crescimento acelerado no ritmo de casos, isso não vale necessariamente para uma pessoa, vale para uma cidade inteira, um país inteiro, vale para o mundo! ( blognoticiasbahia.com )
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