Nesse sábado ( 02), o ex Ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro prestou depoimento à Polícia Federal, referente as acusações proferidas contra o Presidente da República Jair Bolsonaro.
Entretanto, logo pela manhã, apoiadores do Presidente Jair Bolsonaro e de Sérgio Moro, se concentraram em frente à sede da Polícia Federal em Curitiba e, os dois grupos começaram a trocar insultos e um dos manifestantes (não se sabe integrante de qual grupo) chegou a agredir um cinegrafista da RIC TV (afiliada da Record no Paraná), após alguns episódios Policiais militares intervieram e controlaram a confusão.
A investigação foi aberta a pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, para que seja investigado e, a investigar se o ex-juiz da Lava Jato cometeu crime de denunciação caluniosa.
Anterior ao depoimento oficial, em entrevista à revista Veja, Sérgio Moro disse que considerou "intimidação" o fato de a Procuradoria-Geral da República o investigar por suposta denúncia falsa.
Assim, em resposta, Aras disse que não admite ser manipulado ou intimidado.
Sabemos que o referido inquérito corre no Supremo Tribunal Federal (STF). Onde o relator é o ministro Celso de Mello, que deixará a corte no fim do ano.
O depoimento começou, mais ou menos às 14h20 desse sábado dia 02 de abril de 2020.
O depoimento está sendo em Curitiba, onde o inquérito que apura se o presidente Jair Bolsonaro, cometeu algum crime por interferência na Polícia Federal.
Sérgio Moro chegou em carro oficial da corporação, por volta das 13h17, à sede da Superintendência da Polícia Federal na capital do Paraná.
O secretário-geral da seccional paranaense da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Rodrigo Sánchez Rios, e mais três advogados de um escritório criminalista acompanham o ex-ministro.
"O depoimento não tem hora para acabar", disse ao UOL um dos defensores de Moro.
O depoimento é acompanhado pelo delegado federal Igor Romário de Paula, diretor de Investigação e Combate à Corrupção (Dicor/PF). O delegado chefiou a equipe de policiais federais que atuaram na Operação Lava Jato, cujos processos em primeira instância eram presididos por Moro, quando ele era juiz federal.
Três procuradores da República e dois delegados federais da SINQ (Serviço de Inquéritos da Dicor/PF) conduzem o depoimento, onde se realiza em uma sala grande da sede de curitiba da Polícia Federal. Todos participantes mantêm uma distância de pelo menos 1,5 metros, uns dos outros, além de que, todos os presentes usam máscaras.
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