O comandante do 17º Batalhão de Polícia Militar de Guanambi (17ºBPM), Tenente Coronel Arthur Mascarenhas, emitiu explicações sobre a prisão de um capitão da reserva da PM, ocorrida na manhã da última quinta-feira (22), por policiais da Corregedoria da instituição. Sobre ele recai uma denúncia de abuso sexual contra uma menina de 12 anos
Mascarenhas informou à imprensa que não havia se pronunciado antes, pois estava adotando todas as providências que o caso exigia. Ele afirmou que não poderia relatar o caso em si, pois o processo corre em segredo de justiça. “Fui advertido pelo juiz dessa condição, e como autoridade pública tenho o dever de zelar por esse segredo e em respeito à menor e sua família”, disse.
Ele explicou que tomou conhecimento da denúncia há cerca de 40 dias. O policial atuava na Escola Municipal Josefina Teixeira, instituição que funciona sob metodologia dos Colégios Militares da Bahia desde 2019. “Imediatamente, desliguei o oficial da Escola e o proibi de adentrar às dependências dela. Chamei os pais da menor e hipotequei absoluto e irrestrito apoio a eles e a menor, informando que a minha posição seria de rigor na condução do fato e proteção integral a eles”.
Ele afirmou também que conversou com o Ministério Público do Estado (MP-BA) e com a Polícia Civil para tomar conhecimento dos autos do processo e adotar as providências necessárias, além ter enviado toda a documentação ao comando geral da PMBA para ser instaurado processo administrativo contra o oficial que é aposentado e não pertence aos quadros do 17º BPM.
O comandante disse ainda que foi até a residência do oficial pessoalmente na manhã da última quinta-feira, juntamente com sua equipe e uma equipe da Corregedoria Geral, momento em que foi efetuado o cumprimento do mandado de prisão contra ele.
FONTE: AGÊNCIA SERTÃO
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